Um fantasma que ronda todas as empresas e que pode ser um fator importante na queda de produtividade no trabalho: esse é o presenteísmo, a propensão que todos temos em algum momento de nossas vidas de permanecer trabalhando mesmo desmotivado ou doente. Da mesma forma que o absenteísmo, ele reduz a produtividade dos resultados. O que começa a aflorar, no entanto, é que ao contrário do que reza o senso comum, essa queda ode ser maior quando o funcionário está apenas “de corpo presente” no trabalho do que quando ele efetivamente falta.
Ainda nãO existem estudos sistematizados sobre a questão, nem uma tecnologia que engaje as pessoas de dentro da empresa para lidar com o problema. A principal dificuldade das empresas está no seu próprio DNA: muitas ainda acreditam que a produtividade esteja muito mais ligada ao cumprimento dos horários de trabalho que ao resultado de metas. Mas a questão crucial aqui é se perguntar se o trabalhador é produtivo ou está ‘comprometido’ com os horários que deve cumprir.
O estresse, o excesso de trabalho, a desorganização, metas utópicas a serem cumpridas, competitividade, falta de perspectivas, liderança e problemas pessoais são algumas das causas do presenteísmo. Para solucionar o problema é necessário que a empresa tome medidas corretivas que resgatem o estímulo e o engajamento do seu funcionário. Políticas de administração do tempo e da produtividade, treinamento de líderes capazes de identificar a questão, desenvolver ações internas de qualidade de vida, são algumas medidas que podem dirimir e reverter o problema.
Período: Janeiro/2025 | ||||||
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