O Brasil perdeu 971 mil empregos com carteira de trabalho assinada de abril a junho deste ano, na comparação ao mesmo período do ano passado, segundo dados do IBGE divulgados ontem. Com a economia em recessão e empresários sem confiança sobre a demanda por seus produtos e serviços, o mercado de trabalho não gera vagas para reacomodar os demitidos. Os trabalhadores têm feito assim bicos e criado negócios próprios.
O número de pessoas que trabalham por conta própria - sem empregados ou com ajuda de alguém não remunerado - cresceu assim em 989 mil pessoas na comparação entre o segundo trimestre deste ano e o mesmo período do ano passado, um aumento de 4,7%, para 22 milhões de pessoas.
"É período muito similar ao de 2003 em termos de aumento da taxa da desocupação, estabilidade na população ocupada e aumento principalmente desse grupo que são os trabalhadores por conta própria" disse Cimar Azeredo, técnico do IBGE.
RENDA
Apesar da redução do número de trabalhadores com carteira assinada, o rendimento desse grupo cresceu 1,9% no segundo trimestre, frente ao mesmo período do ano passado, para R$ 1.798 (já deflacionado). Os trabalhadores sem carteira assinada, no entanto, viram seu rendimento encolher 4,9% no período, para R$ 1.039. "O trabalhador com carteira tem garantias que o emprego sem carteira não tem. É mais fácil reduzir salário de quem não tem carteira", explicou Azeredo.
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