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Brasil gera 697 mil empregos no 3º trimestre e consolida recuperação em V da economia

Em setembro, saldo de admissões e desligamentos ficou em mais +313.564 postos de trabalho com carteira assinada

A marca de três meses seguidos com saldo positivo no Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), junto à geração de +313.564 novos postos de trabalho com carteira assinada em setembro, confirma “a retomada em V da economia brasileira em 2020”, afirma o ministro da Economia, Paulo Guedes.

Nesta quinta-feira (29/10), a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia (SEPRT-ME) apresentou os dados do mês passado, em entrevista coletiva virtual com a presença do ministro Guedes e do secretário especial da SEPRT-ME, Bruno Bianco.

“Temos uma excelente notícia, confirmando a volta da economia em V”, disse Guedes, ao citar os números positivos dos últimos meses. “Estamos criando empregos em um ritmo crescente. Tivemos em abril o fundo do poço, perdemos empregos três meses seguidos, mas já estamos criando empregos há três meses seguidos”, completou.

No acumulado do ano, o saldo ficou negativo em -558.597 empregos. De acordo com o ministro, apesar do saldo negativo, o resultado é melhor do que os das crises de 2015 e 2016.

O ministro destacou que os números de emprego formal são melhores neste ano — de pleno impacto da pandemia do novo coronavírus sobre a economia— do que há pouco tempo, quando o Brasil foi levado à recessão. “Em abril, perdemos mais de 900 mil empregos. Em maio, 360 mil empregos. Em junho, 20 mil. Em julho criamos 140 mil empregos; em agosto, 244 mil empregos e, agora em setembro, mais de 300 mil”, disse o ministro. “Perdemos e destruímos empregos três meses seguidos.

Mas agora, em outros três meses seguidos, não só estamos criando empregos há três meses seguidos, mas em um ritmo crescente”, afirmou. Ou seja, metade dos empregos cortados no período crítico da pandemia já foram recuperados, destacou o ministro.

Guedes destacou que em 2015, quando a economia caiu 3,3%, o país registrou retração de 657 mil empregos entre janeiro e setembro. Em 2016, quando a queda do Produto Interno Bruto (PIB) foi de 3,3%, foram 693 mil postos de trabalho formais perdidos nos primeiros nove meses do ano. Já em igual período deste ano, há uma retração de 550 mil empregos, mesmo diante da forte crise gerada pela Covid-19. “São 100 mil empregos perdidos a menos que em 2015 e 2016”, apontou Guedes.

Ele disse que o resultado de 2020 é mais um indicador da eficácia das ações do governo federal para preservar o trabalho e a renda dos brasileiros durante a pandemia.

Estímulo

O secretário especial Bruno Bianco explicou que o resultado positivo é fruto de um conjunto de medidas para preservar empregos e estimular as contratações. “Conseguimos, durante a pandemia, manter empregos. O resultado do Caged de hoje é o resultado do trabalho de todos. Mais de 300 mil novos postos de trabalho, melhor setembro da série histórica de todo o Caged”, afirmou.

Bianco também destacou o bom desempenho do setor de Serviços, que praticamente dobrou a criação de vagas em setembro na comparação com agosto, saltando de +42.545 para +80.481 novas vagas.

O destaque ficou com a área de Alojamento e Alimentação, que teve resultado positivo pela primeira vez desde o início da pandemia, com a abertura de + 4.637 novas vagas.

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Atualizado em: 19/03/2024 08:38