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Reforma trabalhista 2025: o que muda com a nova versão da CLT

A reforma trabalhista, em vigor desde 2017, trouxe diversas mudanças na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), flexibilizando normas e atualizando a legislação para novos modelos de trabalho.

A reforma trabalhista, em vigor desde 2017, trouxe diversas mudanças na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), flexibilizando normas e atualizando a legislação para novos modelos de trabalho. Desde sua implementação, o mercado de trabalho passou por grandes transformações, exigindo adaptações tanto por parte dos trabalhadores quanto dos trabalhadores.

Com o avanço da tecnologia, a popularização do home office e a ampliação de modalidades como o trabalho intermitente, o governo segue revisando a legislação para adequá-la à nova realidade do mercado.

O que é uma reforma trabalhista?

A reforma trabalhista foi uma ampla revisão da CLT, aprovada em 2017 por meio da Lei nº 13.467. Seu principal objetivo foi modernizar as relações de trabalho, equilibrando a proteção aos trabalhadores com maior flexibilidade para os funcionários.

A CLT foi criada em 1943, quando as condições de trabalho eram muito diferentes das atuais. Ao longo das décadas, diversas mudanças foram inovadoras, mas a reforma de 2017 trouxe alterações estruturais , impactando áreas como jornada de trabalho, férias, contratação, missões, contribuição sindical e banco de horas .

Objetivos da reforma trabalhista

A reforma teve como propósito tornar as regras de contratação mais flexíveis, incentivando a geração de empregos formais. Contudo, o governo enfatizou a necessidade de manter a proteção dos direitos trabalhistas , garantindo segurança jurídica para trabalhadores e trabalhadores.

Entre os principais objetivos da reforma estão:

  • regulamentações novas formas de trabalho, como home office e intermitente
  • flexibilizar regras de negociação direta entre empresa e trabalhador
  • reduzir custos trabalhistas para estimular novas contratações
  • limitar o poder dos sindicatos sobre os trabalhadores
  • aumentar a transparência nos processos de missão e rescisão
  • Principais mudanças da reforma trabalhista
  • Acordo trabalhista e demissão por acordo comum

Antes da reforma, as rescisões só foram ocorriam por iniciativa do empregador ou do empregado. Agora, a CLT permite a demissão por acordo comum , garantindo:

  • pagamento de metade do aviso prévio e 20% da multa do FGTS
  • saque de até 80% do saldo do FGTS
  • perda do direito ao seguro-desemprego

Essa medida permite que as despesas sejam reduzidas ao dispensar um funcionário que também deseja sair.

Admissão e novas formas de contratação

A reforma ampliou as modalidades de contratação, permitindo:

  • contratação de trabalho temporário , onde o funcionário recebe apenas pelas horas trabalhadas
  • possibilidade de home office com regras específicas no contrato
  • flexibilização do banco de horas , permitindo negociação individual sem necessidade de acordo coletivo
  • Contribuição Sindical Facultativa

Antes da reforma, os sindicatos cobravam automaticamente a contribuição sindical dos trabalhadores. Agora, o desconto só pode ser feito com autorização expressa do empresário , garantindo mais liberdade ao trabalhador.

Banco de horas

O banco de horas agora pode ser negociado diretamente entre empresa e trabalhador, sem necessidade de acordo com o sindicato. A compensação pode ser feita em até seis meses.

Férias parceladas

A reforma permite que as férias sejam divididas em até três períodos, sendo que um deles precisa ter no mínimo 14 dias . Além disso, as férias não podem começar dois dias antes de um feriado ou do descanso semanal remunerado.

Equiparação salarial

Agora, para que um funcionário tenha direito à equiparação salarial, ele deve:

  • trabalhar na mesma empresa e unidade que o colega de referência
  • ter menos de quatro anos de diferença na empresa
  • exercer função idêntica por pelo menos dois anos

Essa mudança evita pedidos de equipação entre funcionários de filiais diferentes ou com pouca experiência na função.

Home office e novas regras para trabalho remoto

O teletrabalho foi regulamentado na CLT, evitando:

  • necessidade de contrato por escrito detalhando atividades e equipamentos fornecidos
  • possibilidade de mudança para trabalho presencial com aviso prévio de 15 dias
  • responsabilidade da empresa em fornecer orientações sobre saúde e segurança no home office
  • Trabalho intermitente

O trabalho intermitente foi oficializado como modalidade legal. O funcionário é convocado conforme a necessidade da empresa e recebe salário proporcional às horas trabalhadas, além de direitos como férias proporcionais, 13º salário e FGTS.

O empregador deve avisar com pelo menos três dias de antecedência sobre a necessidade de trabalho. O funcionário tem 24 horas para aceitar ou recusar a oferta.

Impactos da reforma trabalhista para empresas e trabalhadores

Para empresas

  • Redução de custos trabalhistas com contratos flexíveis
  • Facilidade na rescisão de contratos por acordo entre as partes
  • Menos burocracia com a flexibilização do banco de horas
  • Possibilidade de negociação direta com funcionários

Para trabalhadores

  • Mais liberdade para negociar férias e horários de trabalho
  • Redução da obrigação de contribuição sindical
  • Novas modalidades de contratação, ampliando as oportunidades
  • Regras mais claras para home office e trabalho intermitente
  • Como se adaptar às mudanças da CLT

As empresas e os trabalhadores devem se atualizar sobre as novas regras e garantir que suas práticas estejam em conformidade com a legislação. Algumas ações recomendadas são:

  • estabelecer políticas claras para home office e trabalho intermitente
  • revisar contratos de trabalho para adequação às novas normas
  • manter-se informado sobre acordos e convenções coletivas
  • garantir o correto registro e cumprimento de jornadas e banco de horas

Conclusão

A reforma trabalhista trouxe mudanças significativas para as relações de trabalho no Brasil. A flexibilização de contratos, a regulamentação do home office e a possibilidade de acordos diretos entre funcionários e funcionários refletem as novas demandas do mercado.

Empresas e trabalhadores devem acompanhar as atualizações da CLT para garantir seus direitos e deveres, adaptando-se às mudanças sem comprometer a segurança jurídica.

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